Piscicultura na Barragem de Ponte Nova – Um trabalho com “saberes” intergeracional, por Milton N. De Santana e Marcos Daniel R. De Faria

23/01/2012 às 12:14 | Publicado em Sem categoria | 1 Comentário
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Estivemos na barragem de Ponte Nova, no dia 17/1/2012, para conhecer o trabalho da piscicultura, realizado pela equipe da DEO (Diretoria da Engenharia e Obras) dentro da Barragem de Ponte Nova.  O trabalho basicamente é a reprodução de espécies nativas de peixe da região do Alto Tietê para repovoamento dos rios.

Primeiramente a equipe é formada por dois técnicos: Milton Nunes de Santana, (conhecido também como Miltão) admitido no DAEE em 26/10/1973, portanto com 38 anos de serviços prestados à Autarquia, hoje com 60 anos, e Marcos Daniel Reno de Faria, biólogo admitido em 2010, com 28 anos. Ambos nascidos e crescidos na região de Biritiba Mirim e Salesópolis.

Milton comenta que começou suas atividades no DAEE, em 1973, fazendo valetas e atuando no serviço pesado, braçal. Depois com alguma sorte, foi atuar no refeitório de Ponte Nova atendendo os servidores, e depois começou também a atuar no refeitório da pousada de Ponte Nova aos finais de semana. Como pelo fato dele trabalhar nos finais de semana na Pousada, fez com que perdesse suas horas de plantão, optou por se transferir para Barragem de Penha onde atuou por um período. Ali garantiria o seu sustento, trabalho e horas extras, já que isto era peculiar às atividades da unidade.

Porém com a ida do Panca (Antonio Rodrigues de Camargo Neto) para Ponte Nova, por volta dos anos 2000, foi convidado por ele para retornar a Ponte Nova. Gostava de atuar com Panca e também de atuar na região mais próxima a sua casa. Nesta época estava se iniciando, esta área de piscicultura, ele foi convidado para um curso realizado nas Centrais Elétricas de São Paulo – CESP em Paraibuna, sobre o tema.

Participou por uma semana deste curso, juntamente com o Vinicius Benedito de Faria  – Biólogo da área de Gestão Ambiental da DEO (atualmente em Taubaté).   Ele já tinha conhecimento prático sobre o assunto, mas como bom pescador adorou conhecer mais sobre peixes.

Depois do curso, caberia ao Vinicius ficar na DEO/Assessoria de Gestão Ambiental – São Paulo cuidando da parte técnica e administrativa desta área, entre outros temas, e a ele a parte prática do negócio, ou seja, montar e cuidar da piscicultura, cuidando e tratando do assunto, numa sala e tanques dentro da barragem de Ponte Nova. Tratava do manejo dos peixes, desova, aplicação de hormônios (com auxílio de alunos da Prof.ª Drª Renata Guimarães), reprodução e soltura dos Continue Reading Piscicultura na Barragem de Ponte Nova – Um trabalho com “saberes” intergeracional, por Milton N. De Santana e Marcos Daniel R. De Faria…

A economista que virou Presidenta, por Cândida Maria de Sousa.

29/03/2011 às 19:18 | Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário
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Cândida Maria de Sousa, economista, 64 anos, está no DAEE desde 12/5/78.

Formada em 1973 como economista, iniciou atuando numa empresa privada, depois foi para SUDELPA – Superintendência do Desenvolvimento do Litoral Paulista, e posteriormente  para a Secretaria de Economia e Planejamento antes de “aportar” no DAEE. Na Secretaria de Planejamento atuou na coordenadoria de projetos, onde  conheceu Isabel Gouveia, Geógrafa que coincidentemente também viria para o DAEE.

Da sua infância lembra que estudou 12 anos num colégio de freiras no bairro onde nasceu, sendo que os três últimos com bolsa de estudos do MEC. Com os pais separados numa época em que isto era raro, havendo certo preconceito com estas crianças, comenta que a Diretora do Colégio Irmã Consolata, foi grande amiga e conselheira orientando e mostrando os caminhos que deveria percorrer para vencer.

Foi trabalhar para poder continuar os estudos, sendo orientada a cursar uma boa escola, a base de tudo. Assim sendo foi fazer o curso técnico de contabilidade na Escola Técnica de Comércio Alvares Penteado, no Largo São Francisco. Após o curso concluído fez o vestibular para o curso de ciências econômicas só pra poder praticar, passando em 12º lugar. O curso lhe abriu um leque de informações e possibilidades.

Alias época e lugar de grande efervescência, afinal final dos anos 60, com muitos movimentos estudantis, UNE – União Nacional dos Estudantes, rebeldia dos jovens contra ditadura militar, nova safra de música de protesto, festivais, muito agitação. Disse que adorou tudo isto, tendo participado desde o inicio de sua vida estudantil de vários movimentos:  estudantis, políticos, de organizações políticas e apolíticas, enfim sempre foi participativa neste sentido. Apesar do contra da família, quando lá no inicio disse que iria estudar a noite, deixando todos muito preocupados, principalmente a avó,  no dia da sua formatura estavam todos lá aplaudindo, afinal foi à primeira de toda família a cursar uma faculdade, motivo de orgulho.

Para ocupar a vaga de um economistas que saía do DAEE participou de processo seletivo, provas, testes e entrevistas.  No DAEE iniciou suas atividades na Divisão de Contabilidade e Finanças,  sob a supervisão de Meide Augusto Robes. Sua área era a orçamentária, onde fazia planilhas, processos para empenho – ou seja, pagar todos os serviços realizados pela Autarquia na época: contratos, prestadores de serviços, folha de pagamento. Conta que com sua colaboração e empenho conseguiu auxiliar a área a ser informatizada, pois através de um conhecido do DER trouxe este modelo já implantado naquele órgão público,  ao DAEE.

Neste época era assistente do Dr. João B. Netto, atuando na área de Recursos Humanos, despachando processos aos setores, etc. Durante este período foi criada inclusive uma caixinha Continue Reading A economista que virou Presidenta, por Cândida Maria de Sousa….

Uma mulher no canteiro de obras e no Programa Água Limpa, por: Maria Aparecida Tonini Amorim

28/03/2011 às 17:15 | Publicado em Sem categoria | 7 Comentários
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Maria Aparecida Tonini Amorim, 52 anos, iniciou suas atividades no DAEE, como a maioria dos servidores, ainda adolescentes, então com 16 anos, em 1976.

Cursando o colegial numa escola pública, Cidinha começou sua vida profissional na Autarquia na Diretoria de Eletrificação Rural, situada na Alameda Casa Branca.

Da escola pública tem boas lembranças, e diz que era de ótima qualidade. Estudou no Colégio Estadual Augusto Meirelles Reis Filho. Recorda com carinho das atividades práticas, uma delas em que os alunos em determinados dias, preparavam um cardápio que deveria ser servido ao Diretor e professores. Não faltavam recursos para estas atividades e o cardápio e refeições eram elaboradas, preparados, servidos pelos alunos, que eram muito elogiados pelo trabalho. Em outra ocasião lembra que um professor, que era engenheiro, os ensinou a fazer uma parede, incluindo a colocação de uma janela. Isto tudo para alunos do ensino fundamental (acho que ginásio ou colegial na época) tudo muito bem feito. Ao realizar esta ultima atividade, diz ter tido a certeza do que queria ser: trabalhar na área de engenheira, pois sempre teve notas boas nas matérias de ciências exatas além de ter se identificado muito com o trabalho pratico ensinado nesta aula.

Na área de eletrificação rural, lembra-se do administrativo da época Sr. Miltom Azambuja, que foi quem a recebeu na época, pois havia um protocolo com os novos servidores, também de Sussumu Watanabe e do Diretor Dr. Aldo Pedro Buono.  Bons técnicos para se começar a sua vida profissional.

Da atividade da eletrificação rural, que seria posteriormente extinta devido à criação da CESP – Centrais Elétricas de São Paulo lembra-se que cabia ao DAEE fazer chegar à energia elétrica aos municípios. Realizavam muitas viagens por todo estado, interior, fazendo levantamento de campo, cabendo a ela organizar estes dados na sede.

Lembra rindo que na época, as chefias, diretores eram respeitadíssimos, chegando ao cúmulo dos servidores terem muitas vezes, medo deles. O respeito era tanto que neste caso se misturava com temor. Diz que era comum na Rua Riachuelo os Diretores entrarem pelo subsolo e os servidores pelo primeiro andar. Ao pegar o elevador, quando havia diretores dentro, os servidores do primeiro andar achavam melhor deixá-los seguirem sozinhos e esperar por outro elevador ou mesmo ir de escadas. Rimos sobre como o tempo (e evolução da sociedade) altera os hábitos e costumes, valores e como as hierarquias mudaram, diríamos em algumas situações, até demais….. 

Em 1984, após a conclusão da faculdade, deixou de ser auxiliar de engenheiro, passando a atuar como técnica na área de engenharia. Nesta época, de alta efervescência política, governo novo, democracia, criação de bacias, descentralização, etc., a sua área passou Continue Reading Uma mulher no canteiro de obras e no Programa Água Limpa, por: Maria Aparecida Tonini Amorim…

Ouvindo sempre o cliente, a profissão de telefonista no DAEE por, Maria Creuza Santos da Silva.

25/03/2011 às 13:09 | Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário
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Creuza

 

Maria Creuza Santos da Silva, 55 anos, há 33 anos prestando serviços no DAEE, iniciou seu trabalho na copa na Rua Brigadeiro Luiz Antônio, onde cozinhava para os servidores, a princípio 20, com o passar do tempo atingindo 100 pessoas. Sua companheira de cozinha era a Iracema, que também a ajudava na lida com a comida dos servidores.

 Depois foi transferida para a copa geral do DAEE, situada na Rua Riachuelo, onde era responsável por fazer o café de todos os servidores do prédio, naquela época onde não havia máquinas de café como hoje.  Disse que faziam café  duas vezes por dia, na parte da manhã e após o almoço. Quando os servidores chegavam para trabalho logo cedo, pegavam suas garrafas, levavam à copa, elas lavavam e colocavam aquele café fresquinho e cheiroso.

Diz que trabalhavam com bules enormes e coadores de pano, da época lembra se do peso dos bules e da enorme quantidade de garrafas que lhe davam muita dor nas costas, além de cuidarem do marmiteiro onde os servidores esquentavam suas refeições. Tudo muito limpo e organizado.

A equipe da copa era formada por ela, Irene e Neusa, mas diz que ficava maior parte do tempo sozinha, pois as demais logo se aposentaram. Diz que além do serviço, tinha que auxiliar na copa da superintendência quando necessário e algumas vezes substituir a servidora da Superintendência  em casos de férias ou ausências. 

Quando o DAEE mudou para Rua Butantã em Pinheiros, ela continuou na copa realizando os mesmos serviços.  Como não tinha ninguém pra ajudá-la contava com o apoio dos colegas mesmo, que se predispunham auxiliá-la para adiantar o serviço. Algumas servidoras do DAEE neste sentido cooperavam e não se intimidavam com esta tarefa, afinal todos seriam beneficiados e Creuza estava muito sobrecarregada.

Já com a mudança para a Rua Boa Vista, Centro, em 2003 mais ou menos, lembra-se que não havendo mais copa e com a aquisição destas máquinas de café, seus serviços ficaram pra trás, pois já não eram necessários. Apesar da diferença imensa de sabor dos cafés feitos pela Cleuza com coador de pano e tudo mais e as maquinas atuais, encher garrafas de café ficou no passado. Continue Reading Ouvindo sempre o cliente, a profissão de telefonista no DAEE por, Maria Creuza Santos da Silva….

De digitadora, a artista teatral, até a biliboteca do Parque Ecológico do Tietê:Marineusa M.de Castro Leite.

23/03/2011 às 14:12 | Publicado em Sem categoria | 1 Comentário
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Marineusa Moura de Castro Leite, com 52 anos de idade, atua no DAEE desde 1977.                                         

Formada em Letras, começou suas atividades na Autarquia, como temporária em uma empresa terceirizada, na área de informática. Atuou neste campo por quase 20 anos, digitando documentos. Lembra-se de a Eng. Icilia – atualmente aposentada, que lhe dizia que era ótima na digitação.

Menciona que os profissionais que contribuíram para seu sucesso profissional na época foram: Odair Sampaio, Aramis Guerra, Catarina, Alice Kauabe, sendo que permaneceram, segundo ela, dentro do seu coração.

Em 1997 – a convite de Vitor Cesar Maniero, viria fazer parte de um grupo de servidores, que o acompanharia em um projeto que seria a criação do Centro Cultural, Museu do Tietê, Biblioteca do Rio Tietê, Oficina Cultural. Foi quando descobriu que tinha talento para área cultural.

O Vitor escreveu e montou a peça “Lama de Luz e Magia”, totalmente voltada para a área de educação ambiental, focando especificamente o Rio Tietê. O “barato” da peça era de que os alunos interagiam com a peça, participava, brincavam e foi o maior sucesso. Nossa artista fazia o papel da Margarida e o Berbel, (outro servidor) era o Jeca.

Esta que “vos escreve” lembra bem da peça, pois também participou de uma das apresentações feita aos servidores. O tema ia sendo discutido com os participantes, e no final havia uma grande festa junina, com música, dança, quadrilha, onde todos deveriam trabalhar juntos para limpar o rio sujo e poluído por todos. A conscientização sobre a importancia de não ajudarmos a sujar o rio acontecia nesta brincadeira.  Uma bela forma de dar aula de educação ambiental e preservação da natureza.  Marineusa e Berbel sempre bem naturais, espontâneos nos seus papéis teatrais, brincavam e eram muito engraçados como atores.

Bons tempos, disse que gostava muito deste trabalho e fazia suas artes com muito profissionalismo (nem sabia que tinha esta veia artística). 

Após este trabalho começou a dar aulas de alfabetização de adultos por dois anos,  juntamente com o Berbel (José Luiz Berbel).

Sobre o trabalho atual, comenta:- Em 2000, a Diretora do Parque Priscila Telles me incumbiu de instalarmos a Biblioteca no Parque. Este trabalho contava com o apoio do Superintendente da época Dr. José Bernardo Continue Reading De digitadora, a artista teatral, até a biliboteca do Parque Ecológico do Tietê:Marineusa M.de Castro Leite….

O Centro de Recuperação de Animais Silvestres-CRAS, pela veterinária Liliane Milanelo – uma gigante na causa pela recuperação e tratamento de animais silvestres.

21/03/2011 às 16:06 | Publicado em Sem categoria | 39 Comentários
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Como infelizmente até por conta dos inúmeros compromissos da nossa entrevistada, que é super requisitada no seu trabalho, não conseguimos falar com ela pessoalmente, optamos por enviar algumas perguntas para que púdessemos falar deste trabalho realizado no Parque Ecológico do Tietê, especificamente pelo Centro de Recuperação de Animais Silvestres, da qual nossa veterinária Liliane coordena um trabalho excelente, com profissionalismo, paixão e amor pelos animais.

Segue relato da nossa Liliane – pequena na estatura, mas gigante no seu trabalho e vocação/causa.   

“Iniciei minha trajetória no DAEE em novembro de 1995 já no CRAS-Centro de Recuperação de Animais Silvestres do Parque Ecológico do Tietê(PET), quando fiz estágio curricular obrigatório de conclusão do curso de medicina veterinária na UNESP DE BOTUCATU.

Lá me deparei com a minha real intenção profissional – atuar na área da medicina veterinária de animais silvestres. Tive a grande oportunidade de trabalhar e aprender muito com Edson Sena, um exímio tratador de animais, funcionário do DAEE que aderiu ao plano de demissão voluntário.

Formei-me após a conclusão dos 2 meses de estágio no CRAS, mas não consegui ir embora…a veterinária contratada havia pedido demissão e fiquei penalizada com uma porção de animais precisando de cuidados, então fiquei até 14 de maio de 1996, ou seja, 5 meses fazendo trabalho voluntário no Parque até ser contratada pelo Departamento.

A partir daí me dediquei quase que exclusivamente a transformar o CRAS no maior Centro de Triagem de Animais Silvestres do Brasil, recebendo, tratando e reabilitando animais silvestres retirados do sue ambiente natural pelo tráfico ou pelo impacto humano gerado por destruição de habitats. Nesses 15 anos de trabalho mais de 70.000 animais puderam ser atendidos e aproximadamente metade por ser devolvida a natureza, dando continuidade a sua função biológica no ambiente. Continue Reading O Centro de Recuperação de Animais Silvestres-CRAS, pela veterinária Liliane Milanelo – uma gigante na causa pela recuperação e tratamento de animais silvestres….

Com o fim do D.O.P., o DAEE ganha sua equipe de arquitetas (os), por Herle da Costa Bezerra.

17/03/2011 às 18:41 | Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário
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Em 1991, o Departamento de Obras Públicas – DOP, uma Autarquia do Estado, foi transformado na empresa CPOS. Seus servidores tiveram que escolher outro órgão público para trabalhar, e assim alguns vieram transferidos para o DAEE.

Dentre estes está a equipe que atualmente cuida dos projetos arquitetônicos do DAEE: Herle da Costa Bezerra, Antonio Amilton Caprio, Enerian David, Beatriz Barbosa B. Del Picchia (Bia) e Luis Vianna Crivelli (já aposentado).

Herle começa dizendo que atuou no DOP por 10 anos, e que de 1992 para cá, já acumulou muito mais anos de serviços ao DAEE do que no antigo órgão público onde começou sua carreira pública, pois veio da iniciativa privada. Tem hoje 19 anos de serviços prestado a esta autarquia.

Diz que quando começaram os comentários sobre a possível extinção do DOP, ela estava realizando um trabalho junto a CDHU, no qual havia também uma profissional do DAEE que viria posteriormente abrir as portas do DAEE para o grupo: a arquiteta Neide Caldas.

O DOP deixou muitos servidores órfãos. Cada um teve que procurar outro órgão para trabalhar. Os celetistas só tinham a opção de serem transferidos para outra autarquia, enquanto os estatutários tinha a possibilidade de irem também para alguma Secretaria.

Ela e os amigos já citados (além de vários outros) viram no DAEE uma possibilidade de fazer carreira, já que aqui a carreira de engenheiro já estava estabelecida e assim havia uma possibilidade de futuro.  Apesar deste lado positivo, diz que no começo tiveram dificuldade para se encaixarem. Foi um período difícil, pois conheciam poucas pessoas e estas não os conheciam.

Problemas superados e já muito bem ambientados no DAEE trabalharam a principio com Neide Caldas, a quem agradece pelo apoio e confiança.

Hoje sua equipe já consolidada, atende o DAEE em projetos de arquitetura, comunicação visual e paisagismo.

Em arquitetura fizeram projetos de prédios novos e de reformas para Continue Reading Com o fim do D.O.P., o DAEE ganha sua equipe de arquitetas (os), por Herle da Costa Bezerra….

Uma Geógrafa especialista em erosão urbana: Maria Isabel Faria Gouveia.

17/03/2011 às 18:13 | Publicado em Sem categoria | 4 Comentários
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Isabel, atualmente na DRH – Diretoria de Recursos Hídricos, iniciou seus trabalhos no DAEE em 1983, vinda da Secretaria de Planejamento, onde atuou por 11 anos, o que lhe deu certa bagagem e experiência profissional.

Perguntada sobre o motivo da escolha pelo curso de Geografia, diz que como tinha feito  o curso Normal a principio iria cursar Pedagogia, mas por obra do acaso não passou no vestibular. Um ano depois mudou de idéia e fez o exame para Geografia: passou na USP e quando iniciou o curso diz que percebeu que tinha tudo a ver com ela.  

Segundo ela a geografia é uma profissão voltada para o planejamento.  Uma parte dos estudos abrange conceitos relacionados ao espaço físico: solo, água, vegetação e outra a área de humanas, estudando cultura dos povos, economia, sociologia, etc.

No DAEE a geografia é bastante utilizada na área de planejamento, pois a sua base de atuação são as bacias hidrográficas, onde a ocupação e o uso do solo, e outros aspectos que tem a ver com a quantidade de água são objeto de nosso trabalho.

Isabel lembra bem que em 1984,  com o inicio dos estudos para modernização do DAEE no governo Montoro e a necessidade de uma nova divisão administrativa do órgão, foi utilizado para isto o conceito de bacias hidrográficas. O DAEE optou por compatibilizar os limites físicos (rios) com as áreas administrativas (municípios), dando origem às atuais Diretorias Regionais.

Após isto ela, Nivaldo Fernandes e Cecília Aranha participaram ainda de uma comissão com várias secretarias de estado para que esta mesma lógica fosse utilizada por outros órgãos públicos na implantação da lei de Recursos Hídricos.

A experiência e o pioneirismo do DAEE com atuação administrativa por bacias hidrográficas culminaram com a criação da Lei Estadual de Recursos Hídricos, assinada em 1991, que também atua nos mesmos moldes, ou seja, no seu planejamento utiliza os limites da água (hoje um bem tão importante para o mundo).

Voltando à sua origem no DAEE, disse que vindo da Secretaria do Planejamento, começou aqui  trabalhando com Técnicos super competentes como Flávio Barth e Julio Cerqueira Cesar, na antiga Diretoria de Planejamento (mais uma, já que nossos últimos entrevistados coincidentemente vieram desta área).

Posteriormente, ficou ainda comissionada durante um ano junto a EMPLASA – Empresa Metropolitana que cuida do planejamento urbano e, depois, mais um ano na Secretaria da Saúde.

Na EMPLASA participou dos estudos sobre o “buraco de Cajamar”, onde um grande colapso subterrâneo fez surgir uma cratera  no meio da cidade, engolindo mais de dez casas. Foi feito um mapeamento completo do município, para determinar as áreas de risco de novos afundamentos e no local afetado foi construído um parque público.

Na Saúde também fez trabalhos interessantes, participando de uma equipe de estudos sobre saúde e meio ambiente. Um desses projetos era sobre contaminação por BHC, de uma área na Baixada Santista. Continue Reading Uma Geógrafa especialista em erosão urbana: Maria Isabel Faria Gouveia….

De Assistente da Superintendência, passando por Obras e Licitações, chegando à Ouvidoria, por Isis D. Costa.

14/03/2011 às 11:45 | Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário
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Isis Dias Costa, 48 anos foi admitida no DAEE no dia da mentira, ou seja, em 01/04/1981, então uma jovenzinha de 19 anos, cursando o colegial, começou atuando na Superintendência do DAEE, juntamente com Dona Emy, que era Assistente do Superintendente na época: Dr.Yasbek. 

Disse que nesta época também trabalhou com a rede telemétrica – passando informações sobre as enchentes, operando o telex. Para aqueles que não sabem o aparelho de Telex é anterior ao Fax, pois para passar os dados ela tinha que digitá-los numa fita perfurada e depois enviar aos canais comunicação. 

Juntamente com Dona Emy atuou também na Assessoria de Comunicações de Comunicações, entre 1983-1984. 

Retornando a Superintendência começou a trabalhar com o Eng.º Ruy Brasil, isto quando o assunto Comitês de Bacias começava a se delinear. Ruy Brasil sempre foi muito exigente o que trouxe a Isis ainda mais profissionalismo (e um pouco de paciência) para poder atendê-lo. Trabalhou com ele durante 04 anos.

Trabalhar com este tema Comitê de Bacias trouxe um grande aprendizado a Isis, pois pode acompanhar o assunto desde o seu nascimento, sendo que hoje é à base do trabalho do DAEE.

Passou parte de sua vida profissional na sua atividade de assessorar superintendentes, foram diversos como: Dr. Paulo Bezerril, Dr. Francisco Além, Antônio de Pádua Perosa e por último Ivan Metran. Portanto vários governos e gestões, nas quais era responsável pela organização de agenda destes profissionais, viagens, organizar a documentação e processos da área, atender ligações, audiências com público externo: profissionais, empresas, políticos, etc. 

Posteriormente foi indicada para ser Secretaria da Comissão de Licitações da Calha do Tietê, na Diretoria de Engenharia e Obras – DEO. Foi um trabalho árduo, difícil, desafiador, empreendedor que a motivou muito. Era a primeira grande licitação internacional do DAEE, participariam empresas internacionais, havia muita legislação.  Esta licitação, pela complexidade, até ficar pronta demorou meses. 

Quando acabou a licitação da Calha, foi atuar na SAJ – Assessoria Jurídica da Superintendência, trabalhando com Dr. Santoro durante anos. 

Como gostou do trabalho da Calha do Tietê, retornou a DEO – Diretoria de Engenharia e Obras – UGP, passando a atuar agora na área que cuidava do Meio Ambiente – juntamente com os Engenheiros Júlio Astolphi e Micali.  Continue Reading De Assistente da Superintendência, passando por Obras e Licitações, chegando à Ouvidoria, por Isis D. Costa….

Auditoras que atuam na área pública – por Maria da Conceição de Castro.

11/03/2011 às 12:47 | Publicado em Sem categoria | 1 Comentário
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Maria Conceição de Castro, 50 anos, mais conhecida pela maioria dos servidores como Conceição, está no DAEE desde 19/04/78 (dia do Índio!!), por convite do Dr. Bragança, quando entrou como estagiária para atuar na área administrativa da antiga Diretoria de Planejamento, ou DP, na Divisão de Controle, sob a administração do então Dr. Rodolfo Gurgueira, que para ela, foi um exemplo de austeridade, responsabilidade e competência, com o qual muito aprendeu. Já em julho do mesmo ano, pelo seu bom desempenho, foi convidada a ficar na Autarquia. 

Após alguns anos de trabalho, desabafou, em tom de brincadeira, que havia sido enganada pelo Bragança, pois o trabalho “fácil”, de preenchimento de pequenas fichas de controle, na verdade contemplava o conhecimento de muitos documentos orçamentários e financeiros decorrentes do controle de execução de todos os contratos celebrados pela Autarquia. Mas gostou, pois foi uma escola imprescindível na sua vida profissional. 

Em 1995, quando a DP se uniu a Diretoria Financeira e, aliado ao fato do DAEE ter perdido muitos servidores que saíram devido ao PDV (Plano de Demissão Voluntária) e pelo desligamento dos aposentados pelo Governo da época, o Sr. Grappeggia assumiu a Auditoria convidando-a para fazer parte de sua equipe, uma vez que eles já haviam trabalhado junto antes (DOF/OFP). 

Na Auditoria começou a fazer um trabalho novo e obviamente teve que aprofundar seu conhecimento sobre a legislação específica por ser uma área dinâmica, necessitando de aperfeiçoamento e acompanhamento das novidades e legislação estadual e federal. 

O trabalho desenvolvido na Auditoria consiste na orientação e acompanhamento de todos os processos que tramitam na Autarquia: licitação, contratos, convênios, adiantamentos, cabendo à área instrui-los para cumprimento da legislação, com intuito de evitar que o DAEE venha sofrer sanções perante o Tribunal de Contas e outros órgãos externos. 

Segundo a mesma, apesar de parecer rotineiro, seu trabalho é dinâmico, pois sempre há novidades Continue Reading Auditoras que atuam na área pública – por Maria da Conceição de Castro….

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